Desempenho para viagem

Por enquanto dois modelos constituem a nova série Studio XPS. Por um lado um portátil móvel de 3 polegadas, que pode não só ser visto como um portátil de escritório persistente, mas também como um portátil multimídia bastante potente, porque está equipado com uma placa de vídeo nVidia Hybrid SLI. Por outro lado, é oferecido um clássico portátil multimídia de 16 polegadas com um grande campo de aplicação. Primeiro vamos dar uma olhada no Studio XPS 13, que é especialmente interessante porque combina desempenho com durabilidade.

Já no antigo modelo XPS o design era considerado importante. Na nova série Studio XPS este aspecto ganhou ainda mais importância. Primeiro que tudo, foi utilizado couro na coberta. Porém, os novos detalhes deliberados, que não deixam nada ao azar, são ainda mais interessantes.

Vamos começar com as dominantes características do design. A coberta está revestida por um total de três componentes diferentes. Na parte superior há uma parte plástica de acabamento brilhoso. Segue uma parte de alumínio moldado, que separa o acabamento preto de alto brilho do couro. Portanto, a coberta fornece várias sensações de haptic, apesar de que as partes de couro se sentem melhor ao toque.

Mas, durante o uso móvel você perceberá rapidamente que o couro não só tem um bom visual. Ele permite agarrar o portátil e move-lo da mesa com segurança. Embora as cobertas normalmente sejam sensíveis às impressões digitais, esta consegue fugir delas.

Exceto pelo couro, a mesma mudança de material de partes de alumínio a partes plásticas com acabamento brilhoso, é continuado na unidade base. Enquanto outros fabricantes recorrem a esconder suas copias artificiais para as áreas de pousa pulsos, a Dell prefere as superfícies brilhosas aqui também.

O teste não comprovou nossa preocupação inicial que as áreas de pousa pulsos podiam ser sensíveis ao pó e sujeiras, o que é totalmente contrário à nossa experiência com partes brilhosas. O mesmo acontece para com a moldura com hot-keys sensíveis ao toque acima do teclado.

Enquanto que as hot keys são apenas visíveis se o portátil está desligado, eles são iluminados por LEDs brancos depois de ligá-lo e desde então agradavelmente identificáveis.
A dobradiça direita do monitor também fornece um visual charmoso. O seu LED branco exibe o estado de operação e “pulsa” como um "Apple" em modo de suspensão.

Um módulo nVidia nForce (Gigabit 10/100/1000 Mbps) permite uma veloz conexão à rede através de cabo. Também é padrão na nova série Studio XPS o wireless LAN  standard-n (Dell Wireless 1515). O Bluetooth (2.0) está disponível por um acréscimo de 35.- euros.
Um módulo HSDPA para o acesso a Internet de banda larga sem fios também está disponível por um acréscimo de 60.- euros. De acordo com a Dell também é possível atualizar o portátil com isto, depois, porque todos os modelos estão completamente equipados com a afiação e as antenas necessárias desde a fábrica.

Como é habitual, a Dell também oferece uma variedade de acessórios para o Studio XPS 13. Isto inclui dispositivos de entrada externos, bolsas, roteadores, e muitos softwares – logicamente por um acréscimo.
Como um pequeno brinde, a Dell entrega o XPS 13 em uma bolsa de tecido, a qual é muito útil para limpar o portátil, mas também protege o portátil durante o transporte.

A Dell desenhou um teclado especial para a série de portáteis Studio XPS. Este pode ser facilmente distinguido dos de outras séries pelo seu chocante design da superfície e uma fonte especial. O teclado é realmente plano, e a área de digitação está deslocada cerca de 2 mm da borda da tecla.

A estrutura parece ser bastante clara, e também o tamanho das teclas resultou ser confortável para o usuário no teste. Isto compensa pela densa estrutura sem brechas muito grandes entre as teclas. Talvez o teclado um pouco fora do centro e o touchpad precisem de algum tempo para se acostumara a eles. A razão é a fila de teclas direita do teclado.

A iluminação das teclas é muito boa. Uma luz decente, nada incômoda, pode ser vista através das letras. Portanto o uso deste portátil em ambientes escuros fica muito fácil. Outra vantagem é que a luz brilha com quase nenhuma exceção somente através das letras e não pelas brechas entre as teclas. Isto garante um contraste de primeira classe para a digitação. Além disso, ainda é possível ajustar o brilho da iluminação em três níveis. Adicionalmente, a iluminação da tecla Caps-Lock também é muito útil.

O touchpad possui uma superfície levemente áspera com propriedades de deslizamento bastante boas. Os dois botões também ganham pontos pela sensação típica da Dell, que é um retorno suave e bom deslocamento da tecla.

Respeito à sensação de digitação, gostamos do teclado com seu curto deslocamento das teclas e também achamos que está pronto para digitações de textos longos.
No teste, percebemos que o pad possui características multi-touch. Você pode, por exemplo, fazer zoom em documentos com dois dedos. Porém, a opção padrão de rolamento, para a qual dois dedos se movem através do pad, não estava disponível.

Com respeito ao processador a Dell somente oferece modelos da série P da gama de produtos da Intel para o Dell Studio XPS 13. A razão é que estes possuem um TDP25 claramente mais baixo de apenas Watt comparado os chips da série T, que possuem um TDP de 35 W. Portanto, você pode escolher entre um CPU P8400 com 2.2 Ghz, um CPU 8600 com 2.4 GHz, e CPU P9500 com uma freqüência tão alta quanto 2.52 GHZ, 6MB L2 cache, e 1066 MHz frontside bus. Considerando a razão de preço/desempenho o P8600 deveria ser o top. Isto está disponível por quase 50.- Euros extras comparado com o CPU P8400 de introdução. Testes detalhados do atual CPU Core 2 Duo Penryn estão disponíveis neste artigo especial.

Com respeito às placas de vídeo não estão disponíveis muitas escolhas. Você pode escolher a placa de vídeo integrada da nVidia, a Geforce 9400M G, ou uma combinação com placa de vídeo Geforce 9200M GS  através da nVidia Hybrid SLI (Geforce 9500M G). A última custa cerca de 80.- Euro a mais.

Graças à tecnologia nVidia Hybrid Power & Boost esta combinação de placas de vídeo integradas e placas de vídeo dedicadas adicionais pode alcançar o desempenho de classe media de portáteis multimídia comparáveis. No teste, o XPS 13 alcançou 3442 pontos no teste de benchmark 3D Mark 2006, o que é muito bom. Com isso, é quase tão potente como vários portáteis multimídia, como o MSI GX620 com placa de vídeo Geforce 8600M GT ou o Asus M50S com placa de vídeo ATI HD3650. A grande diferença entre as placas de vídeo integradas e placas de vídeo hybrid SLI também se torna claramente aparente.

Também podemos dar um resumo positivo com respeito aos resultados do teste de bechmark PC Mark 2005. Com 6690 pontos o Studio XPS 13 supera claramente vários outros especialistas multimídia comparáveis. Outros aspectos importantes são o equipamento RAM premium e o brilhante SSD deste sistema. Vamos descrever isto depois.

Um detalhe impactante no teste de benchmark PC Mark 2005 é que o sistema é marginalmente melhor com chips gráficos (9400M) que com placas de vídeo dedicadas.

Devido ao bom resultado no benchmark 3D Mark 2006, surge uma questão: O desempenho em jogos do Studio XPS 13 pode ser comparado com sistemas com 8600M GT, ou a pontuação 3D Mark somente é legal para se ver?

Ao mesmo tempo, com jogos um pouco antigos, Doom 3 e FEAR, a Geforce 9500 resultou ser bastante amigável com jogos. Com Doom3 alcançou um taxa bastante fluida de 44.1 fps. Mesmo somente com o chipset gráfico (9400M) 44.0 fps foram possíveis. Com isso, a nVidia Hybrid SLI não parece ser melhor. Além disso, sistemas com pontuação 3D Mark semelhante, o MSI GX600 com Geforce 8600M GT excederam claramente esses resultados (87.9 Fps bei ultra).

A liderança da 8600M GT não é tão grande, por exemplo, no jogo de tiros FEAR, um jogo DX9. Mas, aqui você pode detectar diferenças entre a 9400M e a 9500M especialmente com detalhes altos.

Escolhemos Crysis com uma resolução de 1024x768 como representante dos jogos exigente. Desde o começo ficou claro que não tem sentido tentar no nível de detalhes alto. Nem portáteis de jogos como o M17 da Alienware são capazes de fazer isto. Porém, pelo menos pela comparação o nível de detalhes médio e baixo são de interesse.

Isto da uma clara vantagem para a placa de vídeo Geforce 9500M sobre a placa de vídeo integrada 9400M  de cerca de 20%. Isto pode, em detalhes baixos, ser essencial para a fluidez ou não.
Além disso, mais uma vez fica claro em comparação que uma GeForce 8600M GT de fato é notavelmente mais potente e capaz de tomar a liderança sobre a Geforce 9500.
O atual hardware de multimídia como, por exemplo, uma Geforce 9600M GT, está totalmente fora do escopo desta solução gráfica.

Demos mais uma chance e testamos o popular jogo de tiros multi-jogadores Call of Duty 4 na prática. A questão principal era, se este jogo pode ser jogado em algum grau com a Geforce 9500?

A taxa de frames registrada jogando parte da primeira missão de um só jogador levou à seguinte conclusão: A diferença entre ou mais precisamente a vantagem da placa de vídeo Geforce 9500 aumenta com a exigência nos gráficos (resolução, anti-aliasing...).
A taxa de frames não irá se tornar razoável em certo grau, antes de ativar a placa de vídeo 9500, reduzindo a resolução a 800x600 pixels e desativando o anti-aliasing. Uma vez que fizemos isto, registramos taxas de frames, que excediam os 30 Fps. Desativando ainda mais opções gráficas, pode levar a melhoras adicionais, e pode resultar que Call of Duty seja fluido em certo grau com este hardware.