O câncer colorretal tem um impacto desproporcional sobre as comunidades negras nos Estados Unidos, onde a taxa de incidência é cerca de 20% maior e a taxa de mortalidade é cerca de 30% maior em comparação com indivíduos brancos. Um novo estudo, co-liderado por um pesquisador da UCLA e publicado na Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology, examina por que essas disparidades persistem e, fundamentalmente, o que pode ser feito para resolvê-las.
A pesquisa enfatiza que há poucos dados que sustentam os fatores biológicos como a principal causa dessas disparidades. Em vez disso, as evidências apontam para os determinantes sociais da saúde - como o acesso ao atendimento, as condições socioeconômicas e as desigualdades sistêmicas - como os principais fatores. Esses fatores criam barreiras significativas, levando a taxas de triagem mais baixas e menos acesso a tratamento oportuno e em conformidade com as diretrizes para os negros americanos.
Para muitas pessoas, a chance de evitar um diagnóstico de câncer colorretal ou de cura, caso seja diagnosticado, simplesmente não existe, não por causa de diferenças biológicas, mas por causa de como os fatores sociais e ambientais influenciam o acesso a exames e cuidados de alta qualidade. - Dr. Folasade May, da UCLA, principal autor do artigo.
No entanto, os pesquisadores enfatizam que essas disparidades podem ser resolvidas. A revisão destaca várias intervenções comprovadas que conseguiram fechar a lacuna, incluindo programas de educação culturalmente adaptados e sistemas que ajudam as pessoas a fazer o exame. O Dr. May observou que em sistemas que oferecem acesso igual a todos, como o Veterans Health Administration, não existem disparidades raciais na triagem.
O documento recomenda uma abordagem dupla para eliminar essas desigualdades. A primeira etapa é um foco de curto prazo para garantir que todos os indivíduos tenham seguro de saúde e a oportunidade de receber exames e tratamentos de alta qualidade. A segunda é um compromisso de longo prazo para tratar das condições sociais e econômicas subjacentes que alimentam essas disparidades de saúde em primeiro lugar.
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