SMIC enfrenta problemas de rendimento, já que as sanções dos EUA limitam o serviço de ferramentas

A Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC) prevê uma queda na receita do segundo trimestre https://www.reuters.com/world/china/smic-closely-monitor-impact-tariffs-demand-says-co-ceo-2025-05-09/ de até seis por cento após interrupções operacionais durante a manutenção e validação de equipamentos. Um incidente durante a manutenção anual programada, agravado por problemas de desempenho descobertos em ferramentas recém-instaladas, reduziu a produção vendável em vez de afetar os preços médios de venda.

Os controles de exportação dos EUA que impedem que os fornecedores americanos façam a manutenção de equipamentos avançados de fabricação de wafer na China forçaram os engenheiros da SMIC, que não possuem qualificações formais para algumas tarefas, a realizar a manutenção, aumentando o risco de interrupções e degradação do rendimento.

No primeiro trimestre de 2025, a SMIC registrou US$ 2,247 bilhões em receita, um aumento de 1,8% em relação ao trimestre anterior. As vendas de wafer representaram 95,2% do total, impulsionadas por um aumento de 18% nas remessas de wafer de 200 milímetros e um aumento de 2% nos volumes de 300 milímetros. A utilização da fábrica subiu para 89,6%, compensando o impacto de preços unitários mais baixos e encargos de depreciação mais altos sobre as margens.

O conserto do equipamento problemático já desviou cerca de US$ 30 milhões a US$ 75 milhões da pesquisa e desenvolvimento. Ainda assim, a administração mantém um ambicioso plano de gastos de capital de US$ 7,5 bilhões para o ano. Os executivos descrevem os efeitos atuais das tarifas como "menores", mas admitem que os preços mais altos do downstream podem reduzir a demanda no segundo semestre.

O co-CEO Haijun Zhao observou que a estreita coordenação com os parceiros e as isenções tarifárias concedidas mantiveram qualquer impacto direto sobre a receita decorrente das medidas comerciais abaixo de 1%. A empresa continua a monitorar de perto a demanda dos clientes em meio às incertezas geopolíticas atuais.