A nova ferramenta permite que qualquer pessoa treine um robô, sem necessidade de conhecimentos de programação

Até agora, o treinamento de robôs tem exigido especialistas com habilidades de programação especializadas. Recentemente, informamos sobre um centro de treinamento para robôs humanoides na China, que ofereceu um vislumbre da função de um treinador de robôs. Entretanto, engenheiros do MIT desenvolveram um novo método de treinamento para robôs. Ele permite que os usuários ensinem os robôs de três maneiras intuitivas. A característica especial é que o treinamento pode ser realizado não apenas por programadores, mas por qualquer pessoa.
Essa abordagem, chamada 'Learning from Demonstration' (LfD), tem como objetivo permitir que qualquer pessoa treine um robô. Ela usa uma única ferramenta equipada com sensores que torna o treinamento mais simples e flexível. O princípio básico desse método de ensino é tão antigo quanto a própria humanidade: O robô observa uma ação executada por um ser humano e, em seguida, deve executá-la ele mesmo. Os métodos anteriores de LfD geralmente se enquadravam em uma das três categorias:
- Teleoperação: O robô é controlado remotamente (por exemplo, por meio de um joystick). Essa abordagem é vantajosa ao manusear substâncias tóxicas, por exemplo.
- Treinamento cinestésico: O usuário move fisicamente o braço do robô, o que pode ser útil ao ajustar o posicionamento de cargas pesadas, por exemplo.
- Ensino natural: o próprio ser humano executa a tarefa enquanto o robô observa e imita. Isso é ideal para manobras delicadas e precisas, como desenhar um logotipo.
A inovação: A Interface de Demonstração Versátil (VDI)
A equipe de Mike Hagenow no MIT, liderada pela professora Julie Shah, desenvolveu uma ferramenta três em um chamada VDI. Ela possibilita a aplicação de qualquer um dos métodos de aprendizagem descritos acima e pode aumentar os tipos de usuários e "professores" que interagem com robôs. Trata-se de um elemento de controle portátil, equipado com sensores, que pode ser montado em braços de robôs colaborativos comuns.
Esse acessório é equipado com uma câmera, marcadores de rastreamento de posição e sensores de força para medir a pressão. A nova ferramenta foi testada por voluntários que realizaram tarefas como encaixe por pressão (empurrar pinos em orifícios) e moldagem (moldar uma substância semelhante à massa em torno de uma haste). Os pesquisadores descobriram que os voluntários com experiência em fabricação geralmente preferiam o método de ensino natural.
A nova ferramenta pode ser usada para treinar robôs industriais, como o Walker S2. Um vídeo desse robô viralizou recentemente nas mídias sociais, causando preocupação. Mas os desenvolvedores também veem um grande potencial para o VDI em áreas como assistência domiciliar e robôs como auxiliares domésticos.
Um bom exemplo de um robô doméstico desse tipo é o 1X Neoque já está disponível para pré-encomenda nos EUA e tem previsão de entrega para 2026. Mike Hagenow, pesquisador de pós-doutorado do Departamento de Aeronáutica e Astronáutica do MIT, comentou sobre as áreas de aplicação do método de ensino:
Estamos tentando criar colegas de equipe altamente inteligentes e capacitados que possam trabalhar efetivamente com humanos para realizar trabalhos complexos. Acreditamos que as ferramentas de demonstração flexíveis podem ajudar muito além do chão de fábrica, em outros domínios em que esperamos ver uma maior adoção de robôs, como em ambientes domésticos ou de cuidados.
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