Geneticistas do novo Centro de Biologia Sintética de Seattle criam um smartwatch genômico

Já se passaram pelo menos vinte anos desde que os primeiros smartwatches de monitoramento de condicionamento físico chegaram ao mercado. Hoje em dia, consideramos natural a conveniência de monitorar estatísticas como frequência cardíaca e pressão arterial, apesar dos relatórios regulares do site sobre vidas salvas pela tecnologia de smartwatches.

Entretanto, esse tipo de monitoramento em tempo real não é possível em nível genético. Os cientistas só conseguem ver os resultados finais da mudança genética depois que doenças debilitantes, como o câncer, devastam uma célula. Esse é o desafio que um novo centro de pesquisa com sede em Seattle pretende resolver com um "smartwatch genômico".

O Seattle Hub for Synthetic Biology é uma criação do Allen Institute, da Chan Zuckerberg Initiative e da Universidade de Washington. Essa colaboração tem o objetivo de usar técnicas nas fronteiras da pesquisa genética, como a multiômica de célula única e Modificação genética aprimorada por IA para registrar o funcionamento interno do genoma de uma célula. Embora esses métodos tradicionais tenham melhorado a compreensão dos cientistas sobre os processos por trás da expressão gênica, a iniciativa de pesquisa do Hub de Seattle tem como objetivo tornar acessível toda a história da célula.