O Google assinou um acordo de US$ 3 bilhões para obter energia renovável para IA e computação em nuvem

Com a crescente necessidade de energia que a inteligência artificial e ae a computação em nuvem estão exigindo, várias empresas começaram a assinar contratos de compra de energia (PPA) para atender às suas necessidades independentemente das redes nacionais. Seguindo essa tendênciao Google assinou um acordo com a Brookfield por US$ 3 bilhões para fornecer até 3.000 megawatts (MW) de hidroeletricidade nos EUA.

As empresas assinaram um Hydro Framework Agreement (HFA) para garantir o fornecimento por 20 anos nos EUA a partir das instalações hidrelétricas de Holtwood e Safe Harbor na Pensilvânia, com uma capacidade total de 670 megawatts.

De acordo com a Brookfield, Google pode adquirir eletricidade livre de carbono de até 3.000 MW de ativos hidrelétricos que serão relicenciados, revisados ou atualizados para estender a vida útil dos ativos e continuar adicionando energia à rede. As duas instalações hidrelétricas são a primeira etapa desse plano, concentrando-se primeiramente nos mercados de eletricidade do meio do Atlântico (PJM) e do meio do continente (MISO). No entanto, o acordo oferece flexibilidade para a expansão para outras regiões do país.

A energia hidrelétrica apresenta um benefício especial: a estabilidade do fornecimento durante as horas do dia. Isso é particularmente importante para empresas que precisam de um fornecimento constante para infraestruturas como centros de dados.

Esse acordo está de acordo com a tendência do setor e a estratégia do Google. Em 2024, a empresa assinou PPAs que representavam mais de 8 GW de energia renovável nos diferentes países onde tem operações. Da mesma forma, a empresa relatou uma redução de 12% nas emissões relacionadas ao consumo de energia dos data centers.

O Google até assinou o primeiro PPA para adquirir energia nuclear a partir de 2035, para garantir o acesso seguro à energia e descarbonizar suas operações. A gigante da tecnologia espera ter emissões líquidas zero em todas as operações até 2030.