Cientistas fotografam um planeta bebê 5 vezes mais massivo que Júpiter
Quando uma nova estrela está se formando, ela geralmente é cercada por um disco chamado disco protoplanetário. Os astrônomos notaram lacunas em forma de anel nesses discos. Essas lacunas são áreas onde o gás e a poeira que formam esse disco são menos densos.
Os teóricos acreditam que os planetas jovens existem nesse disco e são responsáveis pelas lacunas, pois puxam o gás e a poeira para sustentar seu crescimento. E agora, pela primeira vez, os cientistas encontraram evidências para apoiar essa teoria.
A descoberta foi feita por uma equipe liderada por Laird Close, astrônomo da Universidade do Arizona, e Richelle van Capelleveen, estudante de pós-graduação em astronomia do Observatório de Leiden, na Holanda. Um estudo liderado por van Capelleveen descobriu primeiro a estrela WISPIT 2 e seu sistema de anéis usando o VLT-SPHERE (Very Large Telescope - Spectro-Polarimetric High-contrast Exoplanet REsearch).
Os pesquisadores então usaram o Mag AO-X (Magellan Adaptive Optics system eXtreme) para capturar o jovem planeta, chamado WISPIT 2b, em luz H-alfa. Eles também observaram o WISPIT 2b em luz infravermelha usando a LMIRcam, que faz parte do Large Binocular Telescope Interferometer (LBTI) no Large Binocular Telescope da Universidade do Arizona.
Na imagem, WISPIT 2b é o pequeno ponto roxo à direita do sistema estelar WISPIT 2. É interessante notar que os pesquisadores descobriram um segundo planeta candidato em outra lacuna de anel escuro mais próxima do WISPIT 2. Pesquisas futuras provavelmente se aprofundarão nessa descoberta. Essa descoberta do WISPIT 2b foi publicada em 26 de agosto no Astrophysical Journal Letters.
