Eis porque a RAM LPDDR4x-4266 parece consideravelmente mais rápida quando associada às CPUs Intel Tiger Lake-U em comparação com as APUs equivalentes da AMD Renoir

Não é segredo que os APUs de mobilidade Ryzen 4000 da AMD estão atualmente esmagando todas as soluções equivalentes da Intel, e, até obtermos uma alternativa adequada da Intel, os OEMs de laptops continuarão a surfar a onda AMD, fornecendo um número cada vez maior de modelos Ryzen 4000. A Intel está bem ciente desta situação e está pronta para lançar as CPUs Tiger Lake ULV neste verão, com a série H mais potente programada para o Q3/Q4. Alguns benchmarks preliminares do Tiger Lake-U já estão disponíveis aqui e ali, mas há alguns testes postados nos bancos de dados Userbench e Geekbench que mostram uma vantagem particularmente interessante do Tiger Lake sobre a maneira como os APUs Renoir lidam com as velocidades de RAM em diferentes cargas de trabalho.

O usuário do Twitter _rogame aponta que um teste do Userbench mostra como a velocidade de gravação da RAM é quase duas vezes mais rápida em um Tiger Lake i7-1165G7 comparado a um AMD Ryzen 7 4800U, apesar do fato de que ambos os sistemas estão integrando 2x 8 GB de LPDDR4x-4266. Além disso, a _rogame encontrou um teste Geekbench similar que coloca um i7-1165G7 e um Ryzen 7 4700U, e a largura de banda de memória parece ser quase 50% maior no sistema Intel.

Aparentemente, a AMD teve que fazer vários compromissos para os APUs de 15 W, e um deles envolve downclocking de RAM em cenários particulares. Como explicado por Robert Hallock em um de seus tweets, quando os APUs de 15 W Renoir encontram uma carga de trabalho somente de CPU, eles automaticamente baixam a RAM para 2666 MHz a partir de qualquer velocidade em que ela esteja rodando, a fim de favorecer latências mais baixas. As velocidades totais da RAM só são usadas quando a APU detecta cargas pesadas de trabalho da GPU. As CPUs Tiger Lake aparentemente mantêm velocidades máximas de RAM o tempo todo, de modo que os benchmarks sintéticos favorecem claramente, mas a maioria destes benchmarks nem sempre espelham o uso no mundo real e, portanto, não são confiáveis.