Más notícias: as melhores chuvas de meteoros do ano serão, em sua maior parte, bloqueadas pela lua

Espera-se que as Perseidas, como de costume, apresentem as melhores chuvas de meteoros do ano, com pico na noite de 12 de agosto e na manhã de 13 de agosto. As Perseidas se formam quando os detritos deixados pelo Cometa 109P/Swift-Tuttle interagem com a atmosfera da Terra, criando faixas brilhantes de luz chamadas meteoros. Esses meteoros parecem irradiar da Constelação de Pérsio, daí o nome.

Normalmente, os observadores de estrelas esperam ansiosamente pelas Perseidas, pois elas oferecem as chuvas mais abundantes, com cerca de 50 a 100 meteoros visíveis por hora. Infelizmente, a Lua estará quase cheia nas noites de pico deste ano.

A Lua criará um céu brilhante, dificultando a visualização da maioria dos meteoros. Os observadores das Perseidas talvez só consigam ver os meteoros mais brilhantes. Com a chuva de meteoros mais esperada ficando aquém do esperado, os observadores de estrelas terão que aguardar dezembro, que oferecerá condições ideais de visualização para as Geminídeas sem a interferência da lua.

Agosto reserva outros destaques para a observação do céu. Vênus e Júpiter, os dois planetas mais brilhantes, brilham intensamente no leste antes do nascer do sol durante todo o mês. Eles se aproximarão ao longo de vários dias, aparecendo mais próximos nos dias 11 e 12, a apenas um grau de distância. Nas manhãs dos dias 19 e 20, uma fina Lua crescente se juntará novamente ao par de planetas depois que eles se afastarem.

Em agosto, a Nebulosa Dumbbell também poderá ser vista no céu durante a primeira metade da noite com binóculos ou um pequeno telescópio. A nebulosa, também chamada Messier 27, aparece dentro do padrão estelar do Triângulo de Verão, composto pelas estrelas Altair, Deneb e Vega.

Os planetas Marte e Saturno não ficam de fora do espetáculo de agosto. Marte é visto baixo no oeste como um planeta solitário no céu do início da noite. Saturno pode ser observado da noite para o amanhecer, mas se eleva um pouco mais cedo a cada noite, aparecendo no leste com as constelações Cassiopeia e Andrômeda.

NB: Essas previsões de observação foram feitas tendo os Estados Unidos continental como ponto de referência. O que é visível no céu noturno varia de acordo com o local.