Morphic, startup de IA, revela o anime DQN com tecnologia de IA e lança o Creator's Fund de US$ 1 milhão
A Morphic, Inc., empresa de inteligência artificial sediada no Vale do Silício fundada pelo cofundador da Polygon, Jaynti Kanani, anunciou sua primeira série original de anime, intitulada DQN. A série está sendo desenvolvida em colaboração com o diretor Kushagra Kushwaha, de Tóquio, e seu estúdio de animação 4861.
Ambientada em uma linha do tempo alternativa onde a Segunda Guerra Mundial nunca chegou oficialmente ao fimdQN acompanha 12 indivíduos que se envolvem em uma competição global para acessar um cofre oculto que se acredita ter o poder de alterar a civilização. A série explora uma sociedade tecnologicamente fragmentada, moldada pela inteligência artificial, onde a influência e o acesso à informação parecem definir o controle e o poder.
A série utiliza o Morphic Studio, uma plataforma alimentada por IA projetada para dar suporte a fluxos de trabalho de animação por meio de automação e ferramentas de precisão. Entre os principais recursos estão a interposição automatizada de quadros, o treinamento de modelos de personagens para garantir a consistência estilística e a edição detalhada de cenas por meio de camadas de interface e segmentação. Embora a plataforma acelere a produção, ela mantém um modelo de direção criativa que prioriza a contribuição do artista, permitindo o controle detalhado do tempo, do movimento e da continuidade visual das sequências. Kushwaha, que está liderando o desenvolvimento criativo do projeto, já contribuiu anteriormente para séries como JoJo's Bizarre Adventure: Stone Ocean e Fairy Tail: 100 Years Quest.
A Morphic também anunciou um Fundo para Criadores de US$ 1 milhão para incentivar novos talentos em anime, jogos, quadrinhos e outras mídias visuais. A iniciativa tem como objetivo elevar as vozes sub-representadas e apoiar a criação de histórias originais em todos os formatos. Uma prévia de DQN já foi lançada, e a produção em larga escala da série já está em andamento.
À medida que a DQN avança na produção, ela pode oferecer um vislumbre de como a próxima geração de histórias animadas poderia tomar forma, não apesar da IA, mas em uma conversa criativa com ela.
