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Nvidia prepara novos aceleradores baseados em Blackwell adaptados para a China sob os limites de exportação dos EUA

A Nvidia prepara aceleradores Blackwell específicos para a China enquanto Washington avalia regras mais flexíveis para chips (Fonte da imagem: Nvidia)
A Nvidia prepara aceleradores Blackwell específicos para a China enquanto Washington avalia regras mais flexíveis para chips (Fonte da imagem: Nvidia)
A Nvidia está supostamente projetando novos aceleradores baseados em Blackwell para a China, incluindo o B30A e o RTX 6000D, ajustados para ficar logo abaixo dos limites de exportação dos EUA.

Segundo informações, a Nvidia está desenvolvendo novos aceleradores exclusivos para a China com base em sua arquitetura Blackwell, com desempenho superior ao atual H20 e, ao mesmo tempo, abaixo dos limites de exportação dos EUA, de acordo com pessoas familiarizadas com os planos citados pela Reuters. O esforço ressalta como o acesso ao hardware de inteligência artificial continua sendo uma falha central nas relações tecnológicas entre os EUA e a China.

Os relatórios apontam para vários modelos. Um projeto de matriz única, provisoriamente chamado de B30A, tem como objetivo cerca de metade da computação bruta do B300 de matriz dupla, mantendo sua memória de alta largura de banda e a interconexão NVLink. A Nvidia pretende enviar amostras de teste aos clientes chineses já em setembro, enquanto aguarda a liberação regulatória. Outra placa Blackwell, a RTX 6000D, tem como alvo a inferência e os gráficos profissionais.

As restrições técnicas parecem calibradas para as restrições de exportação dos EUA. A Reuters afirma que a RTX 6000D emprega memória GDDR convencional e oferece 1.398 GB/s de largura de banda de memória, um pouco abaixo do limite de 1,4 TB estabelecido em abril, enquanto a configuração de matriz única da B30A naturalmente limitaria o rendimento e a capacidade em relação à B300. As remessas iniciais do RTX 6000D para clientes chineses selecionados estão programadas para setembro.

Recentemente, o presidente Donald Trump sugeriu permitir peças de última geração em escala reduzida para a China e obter 15% da receita de chips de origem chinesa da Nvidia e da AMD para o governo dos Estados Unidos. Os legisladores de ambos os partidos alertam que até mesmo aceleradores reduzidos poderiam diminuir a vantagem dos Estados Unidos em inteligência artificial.

A Nvidia argumenta que deve manter os desenvolvedores chineses em seu ecossistema ou arriscar uma mudança total para alternativas domésticas. A Huawei avançou rapidamente, com alguns modelos se aproximando dos números de computação da Nvidia, embora os analistas ainda vejam lacunas nas ferramentas de software e na largura de banda da memória. Ao mesmo tempo, a mídia estatal chinesa levantou alegações de segurança sobre o hardware da Nvidia, e as autoridades advertiram as empresas contra a compra do H20, complicando a estratégia de canal da empresa.

A Nvidia, por sua vez, diz que avalia continuamente os produtos "para estar preparada para competir na medida em que os governos permitem" e que todas as ofertas são enviadas com aprovação total para "uso comercial benéfico" A empresa recebeu permissão em julho para retomar as vendas de H20 após uma interrupção abrupta em abril, e a China foi responsável por 13% da receita da Nvidia no último ano fiscal, destacando a importância do mercado.

Fonte(s)

Reuters (em inglês)

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Nathan Ali, 2025-08-21 (Update: 2025-08-21)