Os EUA exploram chips de rastreamento para evitar que eles cheguem à China

O governo Trump está explorando o uso de rastreadores de localização para chips a fim de evitar que eles cheguem à China. Isso foi confirmado por um funcionário dos EUA, que disse à Bloomberg que eles foram explicitamente aconselhados pela Casa Branca a seguir em frente com esse plano.

Agora, de acordo com Michael Kratsios, conselheiro científico do presidente, eles estão explorando a possibilidade de instalar rastreadores de localização avançados nos chips para evitar que eles cheguem ao país asiático.

A Nvidia rejeitou aa Nvidia rejeitou a venda de chips para o mercado chinês; no entanto, há relatos de que alguns chips evitaram as restrições e entraram no país. O FBI informou ter prendido dois cidadãos chineses depois de serem pegos por supostamente terem "exportado para a China dezenas de milhões de dólares em microchips sensíveis usados em aplicativos de inteligência artificial (IA)".

Essa proposta, no entanto, não foi discutida com empresas como a Nvidia ou AMD, explicou Kratsios.

Há anos, os EUA vêm promovendo medidas para evitar a aquisição de chips e e tecnologia de empresas chinesas, além de impedir que empresas chinesas obtenham tecnologias de ponta de fabricantes norte-americanos. Essas medidas foram reforçadas durante o governo Trump, citando preocupações com a segurança nacional, como vigilância e espionagem.

No entanto, outros motivos, como a desaceleração do Avanço chinês no desenvolvimento de tecnologias de Inteligência Artificial e recursos de supercomputação, foram considerados. Por essas razões, o governo promoveu medidas como a restrição das exportações dos chips mais avançados para o país asiático.

Desde abril, a Nvidia foi proibida de exportar os processadores mais avançados para o país, uma decisão que recentemente foi parcialmente removida. Agora a empresa pode vender seus chips H20 para a China.