Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Ciências de Tóquio criou um novo material que pode aproveitar rotores moleculares para armazenar informações, um avanço na microeletrônica. Essa conquista - detalhada no Journal of the American Chemical Society - poderia estabelecer a base para uma geração de memórias não voláteis (como ROMs) que armazenam dados em uma densidade muito maior do que é possível com as tecnologias atuais de semicondutores.
Essa plataforma utiliza moléculas minúsculas conhecidas como "rotores moleculares" que podem ser giradas em diferentes direções para representar bits de dados. Há muito tempo, os cientistas vêm tentando criar algo assim, mas se depararam com o desafio de atender a quatro requisitos essenciais de uma só vez.
- Os rotores devem ser controlados por um campo elétrico
- Eles devem manter sua posição em temperatura ambiente para armazenamento de dados a longo prazo
- Eles devem ter espaço vazio suficiente ao seu redor para girar fisicamente sem ficarem presos
- Devem ser capazes de suportar temperaturas de até 150 °C
A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Yoichi Murakami, resolveu esse problema projetando uma estrutura orgânica covalente (COF) com uma estrutura cristalina de densidade ultrabaixa. Essa estrutura exclusiva, que nunca foi documentada antes em COFs, cria o espaço necessário para que os rotores moleculares girem livremente quando um campo elétrico é aplicado, além de permanecerem estáveis à temperatura ambiente.
Isso é um avanço, pois nossos COFs são um sólido raro no qual os rotores dipolares podem girar quando são levados a temperaturas elevadas acima de 200 °C ou submetidos a campos elétricos suficientemente fortes, mas suas orientações podem ser mantidas por muito tempo em temperaturas ambientes. - Professor Yoichi Murakami.
Os pesquisadores também relataram que o material tem durabilidade térmica próxima a 400 °C. Embora a aplicação dessa tecnologia em dispositivos de consumo esteja projetada para daqui a muitos anos, ela abriu caminho para que outros a sigam. Um dia, poderemos ter dispositivos de armazenamento digital com densidade muito mais alta do que os atuais, o que permitirá que mais dados sejam armazenados em menos espaço.
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