
Primeiras impressões: Battlefield 6 Open Beta parece um verdadeiro retorno à forma
CheckMag
O Beta Aberto do Battlefield 6 trouxe de volta o caos, a destruição e o jogo em equipe pelos quais a série é conhecida. Ele tem toques do ritmo do Battlefield 3 misturados com um pouco da imersão do Battlefield 1. Veja o que achei do BF6 durante minhas primeiras 10 a 12 horas de jogo.Anubhav Sharma, 👁 Anubhav Sharma (traduzido por Ninh Duy) Publicado 🇺🇸 🇪🇸 ...
Entrei no beta aberto do Battlefield 6 sem muita expectativa, mas definitivamente empolgado. Os últimos lançamentos da série não me cativaram, e eu não tinha certeza do tipo de identidade que este estava tentando reivindicar, de acordo com os vazamentos e revelações no último mês. Mas, depois de passar pelas longas filas e por alguns contratempos aqui e ali, me vi lentamente me acomodando em algo que realmente parecia... familiar. No bom sentido.
Entrei no teste de acesso antecipado (de 7 a 9 de agosto) por meio de um e-mail da EA, já que eu havia me inscrito no teste fechado anteriormente (mas não cheguei a participar). Minha conta já estava vinculada ao Steam, portanto, o download e a configuração foram praticamente sem complicações. A verdadeira espera começou depois disso - mais de uma hora na fila e, em um determinado momento, minha posição estava acima de 250.000. Por duas vezes, cheguei ao final, mas fui jogado de volta na fila. Não foi um bom começo, mas quando finalmente consegui entrar, as coisas se acalmaram.
Mapas e menus
Os Top 10
» Os Top 10 Portáteis Multimídia
» Os Top 10 Portáteis de Jogos
» Os Top 10 Portáteis Leves para Jogos
» Os Top 10 Portáteis Acessíveis de Escritório/Empresariais
» Os Top 10 Portáteis Premium de Escritório/Empresariais
» Os Top 10 dos Portáteis Workstation
» Os Top 10 Subportáteis
» Os Top 10 Ultrabooks
» Os Top 10 Conversíveis
» Os Top 10 Tablets
» Os Top 10 Smartphones
» A melhores Telas de Portáteis Analisadas Pela Notebookcheck
» Top 10 dos portáteis abaixo dos 500 Euros da Notebookcheck
» Top 10 dos Portáteis abaixo dos 300 Euros
O menu principal é simples. Os modos de jogo são fáceis de encontrar, mas o menu de configurações é uma espécie de labirinto. Passei muito tempo procurando por ajustes básicos de gráficos que deveriam ser mais fáceis de acessar. Só para constar, uma função de pesquisa não faria mal.
Minha primeira partida foi no Siege of Cairo, e foi uma bagunça - caótica, apertada e muito rápida (lembranças do Grand Bazaar do Battlefield 3, mas sem a mesma sensação de fluidez). Comecei no modo Domination, mas já passei pela maioria dos outros modos. Os outros mapas parecem quase prontos, mas Cairo (na minha opinião) precisa de mais equilíbrio. O sistema de spawn também deu erro algumas vezes - não era possível spawnar em companheiros de equipe mesmo quando eles não estavam nem perto do conflito.
Dito isso, os objetivos são marcados claramente e o jogo em equipe é realmente importante. O surgimento perto dos companheiros de equipe ajuda imensamente e, quando as pessoas desempenham seus papéis, o jogo simplesmente... funciona. A mecânica de arrastar para reviver é provavelmente uma das melhores adições ao jogo. É suave, útil e acrescenta uma pequena, mas importante, parte da estratégia ao tentar tirar alguém de uma situação ruim.
Jogabilidade principal
O manuseio das armas é bem feito, mas, novamente, não é nada novo. Se o senhor conhece essa franquia, tudo que se refere a tiroteio deve se sentir em casa. O Battlefield 6 Open Beta tem uma seleção limitada de armas disponíveis para jogar. Quando começar a desbloquear acessórios para as armas de sua escolha, o senhor encontrará um ritmo. O movimento também é sólido. As abóbadas são suaves, e o fato de que as abóbadas sobre paredes mais altas levam mais tempo é um toque agradável. Correr, agachar, ficar de bruços - tudo parece responsivo. Além disso, agora o senhor pode se pendurar na traseira de alguns veículos de infantaria (veja acima) e, embora os jogos BF mais antigos permitissem que os jogadores pulassem/ficassem em pé nos veículos, não me lembro dessa mecânica de "pendurar" em nenhum jogo anterior. Eu gostei muito. Outro novo recurso é o "fatal headshot", em que os atiradores de elite podem inutilizar a mecânica de "revival" simplesmente - o senhor adivinhou - acertando um tiro na cabeça do inimigo.
O retorno dos ambientes destrutíveis é o que realmente ancora esse jogo. Os prédios desmoronam o tempo todo, as paredes são destruídas, e não é só para mostrar. Já vi jogadores serem derrubados por escombros e prédios caindo aos pedaços no meio da luta. Isso faz com que cada partida pareça viva. Bagunçado? Sim. Mas isso é apenas o Battlefield. Além disso, fiquei com a classe Engineer a maior parte do tempo, principalmente porque gosto de manter os veículos em jogo. Cada classe - Assalto, Suporte, Reconhecimento e Engenheiro - traz algo importante. Pessoalmente, não entendo por que a classe de reconhecimento vem equipada com cargas de C4 regeneráveis, mas não questiono muito.
A sensação geral? É muito parecido com o Battlefield 3mas com algumas dicas do Battlefield 1. É uma escolha inteligente. Alguns mapas ainda caem na armadilha de muitas curvas e pouca fluidez, mas, em sua essência, parece que o Battlefield está voltando ao que era bom.
Desempenho e estabilidade
Estou usando um Ryzen 7 5800X com uma 3060 Ti (8GB) e 64 GB de RAM, jogando a 1440p com configurações médias e FSR ativado. Mesmo nos momentos mais agitados, eu estava obtendo cerca de 70-75 FPS, com talvez uma queda de 5-10 quadros durante fumaça pesada ou neblina. É isso aí. Sinceramente, fiquei surpreso com o desempenho do BF6. O anti-cheat no nível do kernel com certeza polarizará o público, mas veremos como isso se comportará após o lançamento completo.
Nenhum travamento. Nenhum. Tive uma falha visual estranha três vezes, quando minha tela piscou em verde e branco, mas ela se corrigia sempre que eu morria e reaparecia. Foi só isso. O tempo de carregamento foi rápido e não notei nenhum pico de temperatura extraordinário.
A interface do usuário em si é funcional, limpa e não desperdiça tempo. Os modos de jogo são fáceis de encontrar e, uma vez no jogo, o HUD parece uma versão moderna do layout antigo do Battlefield. A única parte complicada ainda é o menu de configurações, que realmente precisa de uma reformulação (desculpe-me por voltar sempre a esse assunto).
Som e recursos visuais
O design de som está exatamente onde precisa estar. Os tiros e as explosões são fortes, e o som das balas e dos foguetes voando ainda dá ao senhor aquela sensação de tensão e caos. Se estiver muito perto de uma explosão, o jogador terá aquele efeito de zumbido nos ouvidos - mas aqui está uma parte interessante: é possível até mesmo ajustar o tom desse zumbido no menu de configurações.
Visualmente? Sem reclamações. A fumaça e a névoa parecem excelentes (mesmo com meu sistema medíocre e em configurações baixas e médias) e, em mapas maiores (especialmente Liberation Peak), o design do cenário parece muito intencional. Prédios desmoronando, nuvens de poeira e iluminação reativa fazem com que o campo de batalha pareça estar mudando constantemente ao seu redor. Juntos, o visual e o som realmente atraem o usuário.
O resumo
Depois de passar horas no beta aberto do Battlefield 6, estou saindo com sentimentos mistos - em sua maioria positivos, mas não sem algumas pequenas reservas. A experiência principal é sólida. O tiroteio é firme, a destruição está de volta e é bem executada, e as novas mecânicas, como arrastar para reviver, realmente fazem uma grande diferença na jogabilidade. A sensação de movimento é boa, os mapas têm ótima aparência e som, e o sistema de classes funciona como pretendido.
Mas ainda há alguns aspectos que são difíceis de ignorar. Alguns mapas são caóticos demais para seu próprio bem. Bugs que surgem e decisões estranhas de ritmo tiram o foco de momentos que deveriam ser mais táticos. Isso não estraga muito a experiência, mas é evidente que ainda não é um produto acabado.
Dito isso, não consigo deixar de sentir que este é o Battlefield tentando se reencontrar - e, na maioria das vezes, conseguindo. Ele não tenta reinventar tudo, e talvez por isso funcione. Ele traz de volta partes do ritmo do Battlefield 3, a atmosfera do Battlefield 1 e lança algumas novas ideias para manter as coisas interessantes.
Se a DICE conseguir limpar as arestas antes do lançamento, o Battlefield 6 tem o potencial de ser o retorno que a série vem precisando há algum tempo.
Fonte(s)
Próprio