Uma equipe internacional de cientistas do Euclid Consortium revelou o modelo virtual mais detalhado do Universo até hoje, simulando mais de 3,4 bilhões de galáxias. O conjunto de dados sintéticos, conhecido como o catálogo simulado Flagship 2, foi projetado para reproduzir o que a Agência Espacial Europeia (ESA) observará durante sua missão de seis anos para mapear um terço do céu.
Lançado em julho de 2023, o Euclid estuda estruturas cósmicas para lançar luz sobre a matéria escura e a energia escura, as forças invisíveis que moldam a expansão acelerada do Universo. Ao combinar dados reais do telescópio com simulações detalhadas, os pesquisadores pretendem aprimorar os métodos de análise e revelar novas percepções sobre a estrutura em grande escala do cosmos.
"Essas simulações são essenciais para a missão Euclid", explicou Pablo Fosalba, do Instituto de Ciências Espaciais (ICE-CSIC), de acordo com o comunicado à imprensa. "Elas nos permitem testar nossas ferramentas de análise e nos preparar para lidar com a enorme quantidade de dados que o Euclid fornecerá."
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O catálogo descreve cada galáxia usando mais de 400 propriedades, incluindo brilho, forma, velocidade e taxa de formação de estrelas. Esse nível de detalhe sem precedentes permite que os cientistas testem e validem seus pipelines antes que os fluxos de dados completos do Euclid fiquem disponíveis.
"Esse é um grande passo para a comunidade científica, pois agora está acessível a todos", acrescentou Jorge Carretero, pesquisador do Port d'Informació Científica (PIC) e do CIEMAT. "Além disso, ela pode ter muitas aplicações científicas diferentes além do contexto da missão Euclid", disse ele, de acordo com o comunicado à imprensa.
Como funciona a simulação
O catálogo Flagship 2 foi produzido no Supercomputador Piz Daint da Suíçada Suíça, usando algoritmos personalizados desenvolvidos na Universidade de Zurique. A computação rastreou a evolução gravitacional de mais de quatro trilhões de partículas para formar a teia cósmica, os aglomerados, os filamentos e os espaços vazios moldados pela matéria escura e visível.
O projeto demonstra a vanguarda da cosmologia de big data: simulações em escala de petabytes, algoritmos avançados e computação de alto desempenho combinados para criar um universo realista. Ao tornar o conjunto de dados aberto por meio do CosmoHub, a equipe está permitindo que pesquisadores de todo o mundo explorem questões cosmológicas complexas sem precisar de seus próprios recursos de supercomputação.